Interrogação. Esse é o ponto.
Quantas vezes na vida nos encontramos diante de conflitos internos que se exteriorizam sem aviso prévio? Acredito que isso seja uma constante durante essa curta estadia na Terra.
Hoje olho os fatos como se assistisse a um vídeo e tento ver como alguém de fora, aquilo que acontece aqui dentro.
Sinto-me frágil. Sinto-me desconexa. Sinto-me fora de contexto e como disse alguém há poucos dias, meio ridícula.
É necessário saber interpretar certos sentidos e sentimentos. E essas coisas que vão ficando indigestas se fazem obrigatórias vomitar, e já!
Não preciso fazer papel de boa moça, mesmo porque não sou má também.
Também não sou normal e muito mais importante: não quero ser.
A ínfima parte que conhecem de mim não é capaz de dar ao que sou meu real significado.
Sou uma incógnita, todos somos.
Não espere de mim “migalhar” sorrisos e pedidos de amor. Mereço mais.
Porém, espere de mim a sinceridade ao amar, com todas as expressões de amor, se assim o merecer.
Meu sorriso fácil não significa consentir sempre, mas a abertura para o diálogo acima de tudo.
Acredito na capacidade infinita da demolição e reconstrução do ser. Não nascemos para vivermos presos naquilo que nos desagrada, como o peso de uma bola de ferro atada aos pés, nem tampouco em quem nos ancora.
Lembro-me de episódios em que foi necessário um grande sacrifício, seguido ou não de muita dor, para que a coragem de mudar viesse.
Já não quero mais que seja assim. Quando o óbvio aponta para o lado contrário do primeiro planejamento é necessário parar e mudar o rumo.Sofrimento edifica, mas não é preciso passar por ele para que a edificação aconteça.
É para isso e por isso que nos estabelecemos no rol dos animais racionais.
E antes que seja tarde,meia volta, volver!!
quinta-feira, 1 de março de 2012
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