domingo, 29 de maio de 2011

Soberano, o Amor




Ainda busco seu olhar

Em quase todos os olhares que encontro

Sem jamais deixar-me apossar pelo desencanto

Sem jamais perder a certeza do que quero

Creio nessa força que me move desde o despertar

E que a espera a qual me submeto

Jamais significa perder tempo

Pois o soberano, o Amor

Tão logo eu me distraia

Virá em minha direção

Já sinto seu calor e seu perfume

Já sinto o sorriso largo se desenhar em meus lábios

E em resposta às minhas preces

A vida se refaz como milagre

Porque a alegria de amar não se compara a nada

E a força do amor explica a transcendência

Do ser amado e do que ama

Em três dimensões: mente, corpo e alma.

domingo, 8 de maio de 2011

O Pavão






Você já ouviu a estória do pavão e o dono das minhocas?

Conta essa alegoria que um certo pavão estava cansado de procurar minhocas para comer e viu que um certo criador de minhoca da região tinha muitas delas e foi pedir a ele que lhe permitisse comer algumas minhocas.

O criador de minhocas disse:

- Claro, pode vir, basta que, ao entrar em minha fazenda você deixe uma de suas penas; afinal o que é uma simples pena para quem tem tantas?

O pavão achou justo e deixou uma pena na entrada da propriedade, encheu o papo de minhocas e saiu satisfeito. No outro dia voltou, e no outro, e no outro, até que, sem perceber, deixou a última de suas pena s com o criador de minhocas. Observou, então, que estava com uma aparência horrível e, desprezado por todos no lugar, só lhe restou refugiar-se nas cavernas próximas. Porém nelas havia morcegos vampiros e... lá, o lindo pavão encontrou seu fim.

Quantas vezes buscamos as coisas "fáceis" da vida, o divertimento fácil e instantâneo. Preferimos correr atrás da felicidade do momento porque “uma noite de farra não é nada para quem tem a vida toda pela frente”.

Aliás, por que viver o "sacrifício" das renúncias? Um copo de whisky, um cigarro, ou algo que nos faça mal não faz diferença, apenas proporciona a satisfação daquele momento, não compromete nossas vidas. No entanto, quando se percebe o que ficou comprometido, pode ser tarde demais.(A.D)
 
Moral da história: nem sempre aquele que em um primeiro instante lhe estende a mão deseja seu bem.