terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Cor-de- Sol



Caminhara em direção ao horizonte desconhecido.
Tarde ensolarada de inverno. As caixas cheias de circuitos que foram o instrumento mediador da descoberta, já não representavam mais limite para os passos firmes em direção à luz que desejava ver desde o principio.
O asfalto parecia areia. O chão era firme, mas sua alma flutuava, sorria.
Fez uma grande viagem ao interior de si mesma,e relembrou todos os detalhes dos motivos que a levaram até àquele lugar.
Ao chegar no destino proposto, imposto e sabe-se lá há quanto tempo esperado,o chão firme se transformou em nuvem.A longa distância se desfez, parecia nascer outra vez.
Num segundo sorriu-lhe o mundo, fora amarrada num abraço em forma de laço. Descobrira então que seu horizonte tinha nome e sobrenome e,a grande luz que brilhava ao seu redor, vinha dos olhos Cor-de-Sol.

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