quarta-feira, 2 de abril de 2008

Incógnita Magistral



Situação criada apenas para nos tornar conscientes dessa existência na vida terrena e mundana.

Escala de dias, meses e anos, subdividida em horas, minutos e segundos que invariavelmente segue adiante sem se importar com nossos dissabores ou alegrias, derrotas ou conquistas.

Não pára em nenhum instante ainda que estejamos estáticos em nossa anestesia existencial.

Nomenclaturas em diversas línguas para decodificar os dias subseqüentes que se repetem a cada sete que passam. Domenico, Monday, Martes, Mercredi, Freitag, Sexta-Feira, Sabato.

E a cada doze se repetem de novo. E de novo. E de novo.

São anos...

E séculos e milênios.

É o implacável TEMPO.

Palavra que sabemos e não sabemos o que é. Vivemos nele e ele em nós.

Não sabemos por onde começou e onde terminará. Sabemos que viemos numa estação em algum lugar dele e que iremos pra alguma outra e que ele continuará depois de nós.

Em algum momento da vida estabelecemos fatos como marcas de um tempo que pode ser nosso. Usamos freqüentemente a expressão: “Isso é do meu tempo!"

Impossível possuir o tempo. Neste caso, posso até considerar que é a expressão saudosista de alguma coisa muito boa vivida na juventude. Pensamos que depois dela só nos resta esperar inertes a hora da morte.

Condenamos-nos a ter pressa de viver sedentamente tudo o que estiver ao nosso alcance num período que vai até os trinta, trinta e poucos anos de vida. Como se ela, a vida, começasse a se esvair a partir de então.

Começamos a morrer quando nascemos. Cada dia é menos um, cada ano é menos um.

Portanto, é necessário ter domínio sobre esse que é nosso Mestre. Parece difícil, mas como tudo na vida é questão de aprendizado e prática.

Todo o TEMPO é do seu TEMPO. É neste momento em que você vive. Cada instante é uma delícia que nunca mais se repetirá.

Pense no futuro sim e faça tudo para construí-lo.

Porém, não se esqueça: AGORA é tudo o que só VOCÊ tem.

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