terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tsunami




Meio complicado entender os sentimentos que emergem da alma. As oscilações de humor que nos tomam sem motivo aparente são sinal de que um turbilhão de coisas estão se movimentando sem que tenhamos controle consciente do que acontece.


E nessa onda “tsunâmica” somos arrastados para as profundezas de nós mesmos e tudo parece água, lama e escombros. Falta o ar, falta luz, falta a paciência. Falta até mesmo a compaixão que deveríamos ter pelo nosso próprio ser. Existe então um momento de paralisia. Depois do desastre é necessário planejar por onde começar a limpeza, a organização e a reconstrução da obra que se perdeu.

É preciso coragem para sair da lama e dos escombros. É preciso lavar a sujeira com a água cristalina do amor próprio.

É necessário reformular seu lugar,seu espaço, suas idéias. Reciclar o que sobrou. Colorir o cinza que a tempestade deixou.

Certa vez há muitos anos ouvi uma frase da qual nunca mais esqueci:

“ Sentir a tristeza é tão importante quanto sentir a alegria. Pois, só tem condições de valorizar um dia de Sol quem já o desejou durante uma tempestade”.

Hoje me deito com a certeza de que o Sol brilhará magnificamente para mim ao amanhecer.










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