Ainda tangendo o post anterior, há o que se dizer a respeito da casa imaginária que cada um pode representar a alguém.
Não são poucos os escritores e poetas que reverenciam o amor e o ser amado como alguém que lhes habita os corações. Coração é lugar sagrado, é uma casinha, tem porta, fechadura e chave. Às vezes tem uma janelinha, daquelas iguais às das portas antigas, em que conseguíamos ver antes quem estava batendo e pedindo para entrar.
Tem gente que usa o coração da gente como abrigo só até a chuva passar. Tem gente que vem e toma conta, assim meio que invadindo, feito um sem-terra. Vai ficando. Um dia cisma e vai embora sem sequer preocupar-se em juntar o lixo. Tem gente que só vem visitar, passa um tempo suficiente para um café, se despede e sai. Às vezes não agradece, não se despede e ainda larga a porta aberta.
Por outro lado, tem gente que faz morada perpétua. Chega de mansinho, quando tudo está vazio. Se gritar lá dentro, o eco chega a assustar. Recolhe o lixo, tira o mofo, pinta as paredes com cores alegres, coloca a mobília, enche o espaço. Perfuma, enfeita com flores, anima com música.
Ser casa para alguém ou morar em alguém é o que empresta sentido à vida. Não somos plenos. Não somos auto-suficientes. Aquele que vem morar em nós, trás uma série de vivências e anseios que nos ensinam a ver tudo de maneira melhorada, ensinam a compartilhar o que também somos e almejamos ser.
Vejo todos os dias pessoas que moram em casas suntuosas e não têm nenhuma casa humana pra morar. Dinheiro não compra afeto.
Bom é saber que naquele dia que você está bem cansado e vai se aproximando da porta entreaberta, encontra o conforto que precisa para aliviar as dores dos dias difíceis. O amor transcende o contato físico.
Dentro dessa casa humana, o amor é aquele sofá da sala que te aninha sem te perguntar absolutamente nada. Apenas te empresta o que ele tem de melhor para que você descanse e se refaça.
A sabedoria imaterial em que é fundamentado o amor pleno, seria um bom começo para a humanidade curar-se de seus males.
Não são poucos os escritores e poetas que reverenciam o amor e o ser amado como alguém que lhes habita os corações. Coração é lugar sagrado, é uma casinha, tem porta, fechadura e chave. Às vezes tem uma janelinha, daquelas iguais às das portas antigas, em que conseguíamos ver antes quem estava batendo e pedindo para entrar.
Tem gente que usa o coração da gente como abrigo só até a chuva passar. Tem gente que vem e toma conta, assim meio que invadindo, feito um sem-terra. Vai ficando. Um dia cisma e vai embora sem sequer preocupar-se em juntar o lixo. Tem gente que só vem visitar, passa um tempo suficiente para um café, se despede e sai. Às vezes não agradece, não se despede e ainda larga a porta aberta.
Por outro lado, tem gente que faz morada perpétua. Chega de mansinho, quando tudo está vazio. Se gritar lá dentro, o eco chega a assustar. Recolhe o lixo, tira o mofo, pinta as paredes com cores alegres, coloca a mobília, enche o espaço. Perfuma, enfeita com flores, anima com música.
Ser casa para alguém ou morar em alguém é o que empresta sentido à vida. Não somos plenos. Não somos auto-suficientes. Aquele que vem morar em nós, trás uma série de vivências e anseios que nos ensinam a ver tudo de maneira melhorada, ensinam a compartilhar o que também somos e almejamos ser.
Vejo todos os dias pessoas que moram em casas suntuosas e não têm nenhuma casa humana pra morar. Dinheiro não compra afeto.
Bom é saber que naquele dia que você está bem cansado e vai se aproximando da porta entreaberta, encontra o conforto que precisa para aliviar as dores dos dias difíceis. O amor transcende o contato físico.
Dentro dessa casa humana, o amor é aquele sofá da sala que te aninha sem te perguntar absolutamente nada. Apenas te empresta o que ele tem de melhor para que você descanse e se refaça.
A sabedoria imaterial em que é fundamentado o amor pleno, seria um bom começo para a humanidade curar-se de seus males.
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