segunda-feira, 16 de junho de 2008

Doce Veneno


Doce Veneno

Sou tanto, sou tudo e sou sempre
Intensa, profunda e tênue
A dor, a esperança e a sombra
A verdade, a dúvida e o sonho

Sou nada, sou fraca e insana
Criança inocente, mulher profana
A soma de tudo o que vejo
Abrigo do infinito desejo

Uma parte, um corpo e o todo
Um abraço, um beijo e a sorte
Até que me encontre pela vida
Até que salva seja pela morte

Suspiro, engano e pudor
Saudade, lembrança e silêncio
Que no abraço eu feche os olhos
E neste instante eu morra de amor
Envenenada pelo teu beijo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Interessantíssimo veneno rsrs. Vi seu comentário lá na Casa do Poeta e vim aqui, e não me arrependo de ter vindo. Lindo poema e ótimo blog. Voltarei aqui. Bom final de semana.

http://so-pensando.blogspot.com

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Que belo veneno amiga, na verdade um espetáculo. Você me faz feliz em cada poesia sua. Amei esta. Não tenho falado contigo e sinto saudades. beijos, mil beijos, se tiver tempo vá lá no meu blog.

Anônimo disse...

meio sumida mas nem por isso menos presente rsrs

não deixei de te visitar não viu? só não dá tempo de deixar um comentário digno..rs

beijão

RENATA CORDEIRO disse...

Lindo esse doce veneno. Eu o quero para mim. Não se se vc está a par, mas terça fui operada de câncer no útero, mas hj estou em casa. Fiz um post a todos, mesmo aos que nada sabiam.
Apareça por lá,
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
Não precisa ler a "Última Cena" se vc não for ver o clip, pois é muito longa.
Um beijo afetuoso da Rê