Umas horas a mais de sono talvez resolvessem o problema. Dormia mal, em horários desregrados, não se alimentava direito. Ansiedade, stress talvez.
Os sintomas já vinham se mostrando freqüentes há uns dois ou três dias, e por mais que tentasse, não conseguia se desligar das “fisgadas” atrás da orelha e do “formigamento” no braço.
E como diz o ditado:” de médico e louco todo mundo tem um pouco”, lá foi ela ter uma conversa com sua amiga que é médica. Meio desconsertada, a amiga lhe disse que não havia de ser nada grave, mas que a avaliação de sintomas isolados que aparentemente não estavam interligados era difícil. Seria melhor observar mais.
No dia seguinte, os sintomas ainda perturbavam e foi então que procurou o outro amigo, Neurologista. Relatou o problema novamente e o amigo, além de solidário pela amizade, mas em plena responsabilidade do exercício de sua profissão, disse que era melhor que se encaminhassem ao consultório para que ele pudesse avaliar melhor. Mal sabia ele que o pior estava por vir.
Foi então que lhe foi revelado que ela não era a pessoa portadora dos sintomas. Ela apenas estava representando a mesma. O amigo, sem saber o que dizer, orientou o que deveria ser feito, mas ambos não se contiveram e caíram na risada.
Antes que ela agradecesse a atenção, o amigo disse que era a primeira vez que ele fazia uma consulta onde o corpo era um e o espírito era outro. E em meio a um sorriso sarcástico, sugeriu que ela também deveria procurar ajuda, de um psicanalista, psiquiatra. Gargalhou e despediram-se.
Ela por sua vez, antes mesmo de procurá-lo, imaginou-se sendo levada amarrada em uma camisa de força. Afinal, o problema existia. Porém, o que levava uma pessoa a solicitar que outra fosse se consultar no lugar dela e essa por sua vez atendesse?
Coisas da alma humana. Nem Freud ousaria explicar.
Os sintomas já vinham se mostrando freqüentes há uns dois ou três dias, e por mais que tentasse, não conseguia se desligar das “fisgadas” atrás da orelha e do “formigamento” no braço.
E como diz o ditado:” de médico e louco todo mundo tem um pouco”, lá foi ela ter uma conversa com sua amiga que é médica. Meio desconsertada, a amiga lhe disse que não havia de ser nada grave, mas que a avaliação de sintomas isolados que aparentemente não estavam interligados era difícil. Seria melhor observar mais.
No dia seguinte, os sintomas ainda perturbavam e foi então que procurou o outro amigo, Neurologista. Relatou o problema novamente e o amigo, além de solidário pela amizade, mas em plena responsabilidade do exercício de sua profissão, disse que era melhor que se encaminhassem ao consultório para que ele pudesse avaliar melhor. Mal sabia ele que o pior estava por vir.
Foi então que lhe foi revelado que ela não era a pessoa portadora dos sintomas. Ela apenas estava representando a mesma. O amigo, sem saber o que dizer, orientou o que deveria ser feito, mas ambos não se contiveram e caíram na risada.
Antes que ela agradecesse a atenção, o amigo disse que era a primeira vez que ele fazia uma consulta onde o corpo era um e o espírito era outro. E em meio a um sorriso sarcástico, sugeriu que ela também deveria procurar ajuda, de um psicanalista, psiquiatra. Gargalhou e despediram-se.
Ela por sua vez, antes mesmo de procurá-lo, imaginou-se sendo levada amarrada em uma camisa de força. Afinal, o problema existia. Porém, o que levava uma pessoa a solicitar que outra fosse se consultar no lugar dela e essa por sua vez atendesse?
Coisas da alma humana. Nem Freud ousaria explicar.